sábado, 13 de janeiro de 2024

✩ Noite Fria ✩




Na noite fria, sob o manto estrelado, Uma mulher solitária, coração apertado. Sem o calor do seu grande amor, Envolve-se em saudades, dor.


As estrelas testemunham seu lamento, Na solidão, seu coração fica ao relento. O vento sussurra segredos da saudade, Enquanto ela busca sua felicidade.


A lua brilha, refletindo sua tristeza, Lembranças dançam, uma cruel beleza. As sombras abraçam seu corpo cansado, Enquanto o amor ausente deixa seu legado.


Mas no frio dessa noite escura, Ela encontra força, não se mistura. Esperança brilha em seus olhos molhados, No peito, amor perdura, eternizado.


A cada estrela que cintila no céu, Ela tece sonhos, como um véu. Mesmo na ausência do seu grande amor, Ela encontra luz no escuro ardor.


Assim, na noite fria, ela persiste, Com a certeza de que o amor resiste. No coração, a chama nunca se apaga, Pois a esperança é a luz que a embala.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

✩ Coração Partido ✩

 



No peito, um lamento ecoa baixinho,

Um suspiro triste, um coração sozinho.

Em pedaços, o órgão que um dia pulsou,

A melodia do amor, agora desafinou.


Coração partido, como as folhas ao vento,

Um quebra-cabeça de dor, amargor no momento.

Palavras não ditas, silêncio que fere,

Na trama do afeto, um desfecho austero.


As lágrimas caem como chuva noturna,

Regando a saudade que a alma sussurra.

Promessas quebradas, como vidro se partem,

Em cada estilhaço, memórias que martirizam.


A esperança desvanece, como sombras na noite,

O amor desabrochou, mas agora é um açoite.

Caminhos divergentes, destinos que se afastam,

No coração partido, as lembranças trespassam.


Mas oh, coração ferido, ainda há cura,

No tempo que cicatriza, a alma se apura.

Erga-se, valente, das cinzas renasça,

Que o amor, mesmo partido, um dia faça graça.

✩ Anjos ✩

 



No céu etéreo, onde a luz dança serena,

Anjos de asas brancas, mensageiros da cena.

Num coro celestial, seus cânticos ressoam,

Harmonias divinas, que aos corações ecoam.


Com plumas de pureza, em voo gracioso,

Anjos descendem, trazendo o divinoso.

Guardiões invisíveis, do amor são portadores,

Em suas mãos celestes, abençoados senhores.


Nas noites estreladas, sob o manto azul,

Anjos vigiam sonhos, zelando pelo povo.

Com olhos de ternura, testemunham a vida,

Guiando almas perdidas, na jornada comprida.


Suas asas refletem a luz da eternidade,

Um abraço celeste, de sublime bondade.

Anjos são sussurros de esperança e paz,

Nas almas aflitas, seu consolo se faz.


Oh, anjos celestiais, seres de luz dourada,

Que inspirem nossos passos, na jornada aguardada.

Nas asas dos sonhos, voamos ao infinito,

Com a benção dos anjos, nosso caminho é bonito.