No peito, um lamento ecoa baixinho,
Um suspiro triste, um coração sozinho.
Em pedaços, o órgão que um dia pulsou,
A melodia do amor, agora desafinou.
Coração partido, como as folhas ao vento,
Um quebra-cabeça de dor, amargor no momento.
Palavras não ditas, silêncio que fere,
Na trama do afeto, um desfecho austero.
As lágrimas caem como chuva noturna,
Regando a saudade que a alma sussurra.
Promessas quebradas, como vidro se partem,
Em cada estilhaço, memórias que martirizam.
A esperança desvanece, como sombras na noite,
O amor desabrochou, mas agora é um açoite.
Caminhos divergentes, destinos que se afastam,
No coração partido, as lembranças trespassam.
Mas oh, coração ferido, ainda há cura,
No tempo que cicatriza, a alma se apura.
Erga-se, valente, das cinzas renasça,
Que o amor, mesmo partido, um dia faça graça.
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